Os cinco foram vencedores do concurso Craque Torcedor, realizado pela Odebrecht Infraestrutura. Para ganhar, o participante tinha que responder a uma série de perguntas sobre futebol no site www.odebrechtarenas.com.br. Quem acertasse mais e em menor tempo ganhava o direito de visitar uma das quatro arenas que estão sendo construídas pela Odebrecht Infraestrutura – Arena Corinthians, Arena Fonte Nova, Arena Pernambuco e Maracanã.
“Entrava toda semana no site para acompanhar o andamento da obra”, conta Vinícius. “Assim que soube da promoção, avisei meus familiares e decidi participar, já que é o sonho de todo corintiano”, completa.
No caminho para as arenas, era visível a emoção dos vencedores do concurso. Cada um deles pode viajar com um acompanhante, e dedicaram essa honraria a esposas ou namoradas, parceiras de toda hora durante as visitas ao site. Carlos Augusto quis presentear o filho Gabriel. Os acompanhantes seguiram de perto cada lance de seus parceiros durante as investidas no site. Exemplo disso é Maria Cecília Moreira Borges de Castro, namorada de Vinícius. “Eu ficava de olho para ver se ele caía no ranking e avisava logo em seguida”, conta. Maria Cecília veio em família para o estádio: ela é irmã de Nicholas, outro fanático pelo Corinthians, que não escondia a emoção de estar no canteiro de obras do tão sonhado estádio. “Estou realizando dois sonhos: o de conhecer o futuro estádio agora, e mais tarde conhecer o atual”, disse. O atual em questão é o Estádio do Pacaembu, onde o Corinthians jogou contra o time do Santos, na despedida do clube antes do Mundial de Clubes do Japão. Nicholas e a namorada, Krislane, garantiram os ingressos para a partida, assim como o casal Vinicius e Maria Cecília.
Vindo do Recife, Carlos Henrique Garcia da Silva é paulistano e, desde 2003, mora na capital pernambucana. Policial civil, não conhecia o site até que a profissão exigiu um relatório sobre a Arena Pernambuco. “Vi a promoção e no começo fui displicente, mas depois comecei a levar a sério”, conta. Carlos foi o quinto colocado no ranking do Craque Torcedor, classificando-se no último dia.
Durante a visita à Arena Corinthians, os casais conheceram detalhes, circulando nos prédios leste e oeste e na arquibancada norte. A todo instante, uma foto com bandeira do Corinthians era obrigatória, para levar na lembrança o dia em que o estádio de abertura da Copa e, principalmente, do clube de coração, esteve mais perto do que nunca. “Sou fascinado pela construção civil e conhecer uma obra desse porte é de encher os olhos”, disse Vinícius que, além de corintiano, cursa engenharia de produção na Universidade de Brasília.
Com mais de 20 anos de profissão, o engenheiro civil Carlos Augusto Ribeiro da Silva não consegue contar nos dedos todas as obras que já precisou visitar. O brasiliense ganhou a possibilidade de conhecer uma das quatro arenas que estão sendo construídas pela Odebrecht Infraestrutura, e não teve a menor dúvida na hora de optar pelo estádio carioca. “O Maracanã faz parte da história do Brasil. Estive aqui pela primeira vez em 2009, para assistir a um jogo do Fluminense contra o Flamengo, que me marcou muito. Além disso, como acompanho a reconstrução do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, quis comparar com a daqui, que está mais avançada. É claro que o meu olhar aqui é um pouco técnico também”, explicou Carlos Augusto, que escolheu o filho mais novo, Gabriel, de 15 anos, para acompanhá-lo durante a visita.
Uma das mudanças mais significativas feitas no Maracanã, ressaltada por Carlos Augusto, foi a proximidade da arquibancada com relação ao campo, já que o fosso que os separava não existe mais. Apesar de ter gostado do novo modelo, o engenheiro apontou a necessidade de uma mudança de comportamento dos torcedores no estádio. “Com certeza, essa novidade dará outra emoção ao futebol. Será possível ouvir o técnico reclamando, os jogadores conversando. Mas espero que as torcidas se comportem e que se adaptem a essa mudança com o tempo. Vamos ao estádio para torcer, não para brigar”, pontuou.
Para Daniel Gomes, engenheiro responsável pela reforma dos setores do campo e da área externa, a preocupação de Carlos Augusto é pertinente, mas ele ressalta que essa é uma tendência natural, já seguida em outros estádios, como o La Bombonera, em Buenos Aires, na Argentina. “A arquibancada, sem dúvida, é a maior mudança dessa obra. O campo vai ficar mais reduzido, mas está dentro dos padrões exigidos. A expectativa é a de que o comportamento do torcedor seja bom, até por uma questão de segurança. Teremos uma rota de fuga para o campo caso aconteça algum problema durante uma partida”, disse Daniel, que acompanhou cada passo dos visitantes mostrando os detalhes da reforma no Maracanã.
Além da arquibancada e do campo, Carlos Augusto visitou um dos novos camarotes, que agora separam as partes superior e inferior da arquibancada. Antes da reforma, eles ficavam no anel superior do estádio. Emocionado após o tour pelas obras do Maracanã, o Carlos Augusto prometeu voltar ao Rio de Janeiro e ao Maracanã em breve: “Com certeza, viremos à Copa do Mundo de 2014. Queremos assistir à final e esperamos que o Brasil esteja nela”.