Odebrecht - Infraestrutura

A reconstrução
da Itaipava Arena Fonte Nova em Salvador, na Bahia,
inaugurou um novo conceito em estádios de futebol.

Palco de alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e da Copa das Confederações de 2013, a Arena é mais que uma obra de referência, inovadora e sustentável, é um estádio multiuso, com tecnologia de ponta, capaz de receber grandes eventos, como os esportivos e shows de artistas nacionais e internacionais.

Com capacidade para 50 mil lugares, a Itaipava Arena Fonte Nova tem distância menor entre os assentos e o campo, aproximando mais os torcedores da partida. Oferece uma estrutura moderna, com 10 níveis e três anéis de arquibancadas, seguindo os mais altos padrões internacionais. São 70 camarotes, mais de 2 mil vagas de estacionamento, sala de imprensa, 39 quiosques, 10 elevadores, 94 sanitários, lojas, restaurantes panorâmicos com vista para o campo e para o Dique do Tororó. Entre as diversas etapas do projeto, mais de 10 mil pessoas estiveram envolvidas desde a implosão da antiga estrutura, edificação do novo equipamento, até chegar à fase de operação.

Inovações e sustentabilidade

A Itaipava Arena Fonte Nova foi a primeira Arena do Brasil a conquistar o nível prata da certificação internacional LEED – sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em mais de 140 países. A Arena também foi a primeira a receber Certificação Internacional de Qualidade ISO 9001 do Sistema de Gestão de Qualidade para o Escopo de Construção de Arenas Multiuso. Entre os destaques está a cobertura, que permite a coleta de água da chuva para reaproveitamento, com capacidade total de armazenamento de 698 mil litros. Sua membrana é capaz de filtrar a luz do sol em até 70%, reduzindo o calor, permitindo a iluminação e diminuindo o consumo de energia.

Todo o concreto que resultou da implosão do antigo estádio, cerca de 80 mil toneladas, foi reaproveitado no próprio canteiro, em atividades como pavimentação e acessos. Pequenos pedaços do concreto demolido viraram souvenir, que foram vendidos e transformados em renda totalmente revertida para as Obras Sociais de Irmã Dulce, entidade que beneficia mais de quatro milhões de pessoas por ano na Bahia. Houve ainda a reutilização de papel e canos de PVC, além de reciclagem de óleo de cozinha. Uniformes descartados serviram de matéria-prima para a confecção de sacolas ecológicas, aventais, roupas e jogos americanos no Projeto Axé.